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1.
JMIR Public Health Surveill ; 7(3): e24795, 2021 03 04.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-2197883

ABSTRACT

BACKGROUND: COVID-19 presented great challenges for not only those in the field of health care but also those undergoing medical training. The burden on health care services worldwide has limited the educational opportunities available for medical students due to social distancing requirements. OBJECTIVE: In this paper, we describe a strategy that combines telehealth and medical training to mitigate the adverse effects of the COVID-19 pandemic. METHODS: A toll-free telescreening service, Telecoronavirus, began operations in March 2020. This service was operated remotely by supervised medical students and was offered across all 417 municipalities (14.8 million inhabitants) in the Brazilian state of Bahia. Students recorded clinical and sociodemographic data by using a web-based application that was simultaneously accessed by medical volunteers for supervision purposes, as well as by state health authorities who conducted epidemiological surveillance and health management efforts. In parallel, students received up-to-date scientific information about COVID-19 via short educational videos prepared by professors. A continuously updated triage algorithm was conceived to provide consistent service. RESULTS: The program operated for approximately 4 months, engaging 1396 medical students and 133 physicians. In total, 111,965 individuals residing in 343 municipalities used this service. Almost 70,000 individuals were advised to stay at home, and they received guidance to avoid disease transmission, potentially contributing to localized reductions in the spread of COVID-19. Additionally, the program promoted citizenship education for medical students, who were engaged in a real-life opportunity to fight the pandemic within their own communities. The objectives of the education, organization, and assistance domains of the Telecoronavirus program were successfully achieved according to the results of a web-based post-project survey that assessed physicians' and students' perceptions. CONCLUSIONS: In a prolonged pandemic scenario, a combination of remote tools and medical supervision via telehealth services may constitute a useful strategy for maintaining social distancing measures while preserving some practical aspects of medical education. A low-cost tool such as the Telecoronavirus program could be especially valuable in resource-limited health care scenarios, in addition to offering support for epidemiological surveillance actions.


Subject(s)
COVID-19 , Education, Medical/organization & administration , Students, Medical/psychology , Telemedicine/organization & administration , Brazil/epidemiology , Humans , Learning , Organizational Case Studies , Social Participation
2.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102652, 2022.
Article in Portuguese | ScienceDirect | ID: covidwho-2007558

ABSTRACT

Introdução O Instituto Couto Maia (ICOM) foi o primeiro hospital da Bahia a se tornar referência para assistência aos pacientes regulados, suspeitos ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus. Nesse período, foram atendidos muitos pacientes com quadro clínico de maior ou menor gravidade, que apresentaram diversas complicações com desfechos variados. A literatura tem registrado que a lesão renal aguda (LRA) em pacientes hospitalizados com COVID-19 está associada a um pior prognóstico e a maior mortalidade. Além disso, outros fatores estão associados ao desenvolvimento de LRA, como gênero masculino, idade igual ou superior a 60 anos e a presença de comorbidades como obesidade, Diabetes, Hipertensão Arterial Sistêmica e outras Doenças Cardiovasculares. Objetivo Caracterizar o perfil demográfico e clínico dos pacientes hospitalizados com COVID-19 no ICOM, durante o ano de 2020, que desenvolveram LRA durante o internamento. Método Estudo transversal com base em dados obtidos nos prontuários da instituição hospitalar ICOM e exportados para o RedCap®, coletados entre 2020-2021, referentes aos pacientes internados por COVID-19, no ano de 2020. Os dados foram analisados no software Stata-17, onde foi realizada a análise descritiva de frequência e proporções. Resultados Durante o ano de 2020, foram atendidos 1.768 pacientes com suspeita ou diagnóstico de COVID-19 no ICOM. Desses, 329 (18,6%) desenvolveram LRA como complicação. Dos pacientes com LRA (329), 78,11% foram a óbito e 13,67% tiveram alta. A maioria era do sexo masculino (62,61%) e estava na faixa etária de 60 anos ou mais (62,91%). Além disso, dentre esses 329 pacientes que desenvolveram LRA, a maioria era de hipertensos (63,52%), muitos eram diabéticos (44,07%), obesos (23,1%) ou portadores de doença cardiovascular (22,49%). Curiosamente, havia doença renal crônica prévia em apenas 6,38% deles. A grande maioria (86%) dos pacientes que tiveram LRA foram internados, desde o momento da admissão, em Unidade de Terapia Intensiva. Conclusão Na experiência do ICOM, a ocorrência de LRA em pessoas com COVID-19 está associada a um prognóstico evolutivo desfavorável, incluindo uma taxa de mortalidade mais elevada. Os fatores associados ao desenvolvimento de LRA encontrados nesse estudo coincidem com os que vêm sendo observados na literatura sobre o tema. Ag. Financiadora CNPQ.

3.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102506, 2022.
Article in Portuguese | ScienceDirect | ID: covidwho-2007516

ABSTRACT

Introdução Apenas três anos após a certificação de erradicação do sarampo, o Brasil passou, em 2018, a registrar novos casos da doença. A principal forma de prevenção desse agravo é a vacinação, e o Programa Nacional de Imunizações (PNI) preconiza o início aos 12 meses com a primeira dose da vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) e uma segunda dose aos 15 meses. Contudo, têm-se observado uma consubstancial queda na cobertura nacional, não sendo capaz de atingir a cobertura vacinal de 95% das crianças de até 1 ano de idade. Objetivo Analisar e comparar a cobertura vacinal das duas doses da Tríplice Viral entre as capitais do Brasil entre os anos de 2017 e 2021. Método Trata-se de um estudo ecológico com dados extraídos do TABNET/DATASUS, coletados em abril/2022, referente cobertura vacinal, da primeira (D1) e segunda (D2) doses da Tríplice Viral, nas capitais brasileiras, no período de 2017 a 2021. Os dados foram tabulados no Excel 2019, onde foi realizado o cálculo de percentual de variação da cobertura vacinal no período estudado. Resultados Durante o período de 2017-2019 identificou-se que a cobertura vacinal com as duas doses da Tríplice Viral esteve abaixo de 60% em 5 capitais: Belém (57,62%), São Luís (55,84%) Teresina (48,71%), Natal (33,27%), Florianópolis (44,22%). Nos anos de 2020 e 2021 essa frequência aumentou consideravelmente, passando a 9 capitais em 2020, destacando-se São Luís (33,2%) e em 2021, 15 capitais estiveram abaixo de 60% de cobertura, onde destaca-se Salvador (23,13%). Até 2019 houve incremento na frequência de capitais que apresentavam cobertura vacinal acima de 95%, 8 capitais no período, mas desde 2020 apenas Belo Horizonte (96,03%) conseguiu tal feito. Salvador destaca-se com os menores índices de todo o período analisado no ano de 2020, com cobertura de D1 em 25,89% e D2 em 20,5%. Conclusão O presente estudo identificou que a cobertura vacinal das duas doses da Tríplice Viral seguiu uma tendência de crescimento em todas as regiões entre os anos de 2017 e 2019. No entanto, essa propensão foi interrompida por uma acentuada queda dos números em 2020, período que coincide com início da pandemia de COVID-19, com destaque para as capitais da região centro-oeste e a capital baiana. Infere-se que as complexidades que envolveram a pandemia interferiram na adesão às campanhas de vacinação no Brasil. Contudo seu incentivo é fundamental para que se evitem surtos de agravos previsíveis.

4.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102505, 2022.
Article in English | ScienceDirect | ID: covidwho-2007515

ABSTRACT

Introdução A vacinação representa uma das principais intervenções básicas responsáveis pela prevenção de milhões de mortes, sobretudo de crianças em seus primeiros anos de vida. No Brasil, a criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em 1973 institucionalizou as políticas públicas de vacinação no país. Contudo, o uso das vacinas como importante instrumento de combate às doenças, tem sua efetividade atrelada a elevadas coberturas. Assim, diante da sinalização de queda nos índices de imunização durante o primeiro ano, a nível nacional, faz-se valer o estudo da cobertura vacinal desta população no estado da Bahia. Objetivo Avaliar a variação percentual da cobertura vacinal do PNI para imunizantes ofertados no primeiro ano de vida no estado da Bahia, entre 2013 e 2021. Método Trata-se de um estudo transversal utilizando como base de dados o TABNET/DATASUS, coletados em abril de 2022, referente ao estado da Bahia, no período de 2013 a 2021. Os dados foram tabulados no Excel 2019, onde foi realizado o cálculo de percentual de variação da cobertura vacinal no período estudado. Resultados Entre 2013 e 2021, foi observada redução na cobertura vacinal de imunizantes ofertados no primeiro ano de vida, em ordem decrescente: febre amarela (-45%);BCG (-44%);primeira dose de Tríplice viral (-43%);Poliomielite (-40%);primeiro reforço de pneumocócica e meningocócica C (-39%);primeiro reforço de meningocócica C (-37%);rotavírus humano (-33%);pneumocócica (-32%) e pentavalente (-30%). Conclusão Desse modo, identifica-se no estado da Bahia um preocupante cenário relacionado às baixas taxas de cobertura vacinal no período estudado. Apenas dois, dos nove imunizantes preconizados pelo PNI para a faixa etária de até um ano, não registram queda na cobertura. Essa tendência se alinha ao fenômeno que vem sendo identificado no cenário nacional nos últimos anos e que se agravou no ano de 2020, quando nenhuma das vacinas do calendário da criança atingiu as metas de coberturas. Supõe-se que tal realidade tenha estreita relação com o isolamento social imposto pela pandemia da COVID-19, que provocou muitas faltas nas atualizações vacinais. Cabe ressaltar a importância da vacinação como uma indispensável e eficaz medida de saúde pública a fim de conter e erradicar enfermidades imunopreveníveis. Sendo assim, urge a busca de estratégias para redução das taxas de abandono do esquema vacinal no estado da Bahia. O principal viés do estudo é a subnotificação.

5.
The Brazilian Journal of Infectious Diseases ; 26:102454, 2022.
Article in Portuguese | ScienceDirect | ID: covidwho-2007496

ABSTRACT

Introdução A pandemia da COVID-19 tornou-se o maior problema de saúde pública dos últimos 100 anos, apresentando ondas desde que iniciou a propagação. As características sociodemográficas e clínicas possuem variações entre as ondas e entre os países. Ao comparar a Primeira Onda (PO) com a Segunda Onda (SO), uma inconstância nos relatos é observada. Ainda assim, um importante dado comum é a maior frequência de pessoas menores de 50 anos acometidos na SO, inclusive, indo a óbito. Objetivo Analisar a diferença básica entre a PO e a SO com foco local. Além dessa diferenciação geral, o presente trabalho também objetiva avaliar as características clínicas e sociodemográficas dos pacientes menores que 50 anos e que evoluíram com desfecho fatal em ambas as ondas. Método Trata-se de uma coorte retrospectiva, realizada em um hospital público de referência estadual, que coletou dados de desfecho hospitalar e idade para todos os pacientes internados por COVID-19, além de dados sociodemográficos e clínicos de todos os pacientes menores de 50 anos e que evoluíram a óbito na unidade durante o período de 01/03/2020 a 01/06/2021. Para o tratamento estatístico foram utilizados o Teste de Qui-quadrado, para variáveis categóricas, e o Teste de Mann-Whitney, para variáveis numéricas. Resultados Dentro do período proposto, foram coletados dados de 3.875 pacientes, sendo 230 os pacientes menores de 50 anos e com desfecho fatal (113 na PO e 117 na SO). Em relação à PO, a SO apresentou menor letalidade (PO:29%, SO:22%;p < 0,01) e menor média de idade (diferença de 5,25 anos;p < 0,01). Em relação ao subgrupo de interesse, houve pouca diferença estatisticamente significante entre as ondas, exceto pelo Tempo de Internamento Hospitalar (de 9 para 13,5 dias, p < 0,01), incidência de Diabetes mellitus (de 29,2% para 16,2%, p < 0,01) e Hiperglicemia hospitalar (de 54% para 71,8%;p < 0,01). Conclusão A SO foi caracterizada por menor letalidade e acometimento de pacientes mais jovens. Ao estratificar para o subgrupo de pacientes menores que 50 anos e com desfecho fatal, observou-se uma segunda onda composta principalmente por homens mais saudáveis, além de uma doença menos severa. O surgimento da variante gamma, a curva de aprendizado no manejo da doença entre as ondas, uma primeira onda mais letal e severa e a maior disponibilidade de recursos hospitalares no segundo momento podem ter contribuído para as diferenças observadas. Ag. Financiadora CNPQ.

7.
Int J Infect Dis ; 108: 252-255, 2021 Jul.
Article in English | MEDLINE | ID: covidwho-1351687

ABSTRACT

We report 3 cases of severe COVID-19 due to the SARS-CoV-2 P.1 lineage in a familial cluster detected in Salvador, Bahia-Brazil. All cases were linked to travel by family members from the state of Amazonas to Bahia in late December 2020. This report indicates the cryptic transmission of the SARS-CoV-2 P.1 lineage across Brazil and highlights the importance of genomic surveillance to track the emergence of new SARS-CoV-2 variants of concern.


Subject(s)
COVID-19 , SARS-CoV-2 , Brazil/epidemiology , Humans , Travel
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